Sobre a Cia. Pessoal do Faroeste
Fundada em 19 de janeiro de 1998, a Cia Pessoal do Faroeste completou 22 anos de existência na cidade de São Paulo. Localizada na Rua do Triunfo, 301/305, a Sede Luz do Faroeste, possui na esquina, outro imóvel, na General Osório, 23, o Ateliê Amarelinho (antigo Ateliê da artista Maria Bononi), um espaço que desde 2013 visa através da interação dos coletivos, artistas e com o entorno, fomentar a produção de ações que estejam em diálogo direto com a cidade e com a Região da Luz, criando encontros, transversalidades e permeabilidades entre arte, direitos humanos, política e cultura.
Com o objetivo de realizar trabalhos artísticos que reflitam momentos históricos da sociedade brasileira, a proposta é produzir intervenções que valorizem a cidade, o centro de São Paulo e a relação de pertencimento com a região. É nela que se desenvolvem os projetos e a contribuição para o espaço urbano. A Cia Pessoal do Faroeste ganhou o Premio Shell em 2014, na categoria Inovação pelo trabalho de ocupação e intervenção social e artística que contribui para transformação urbana da região da Luz.
Em seus 22 anos, a Faroeste produziu e criou 18 dexperimentos cênicos, em didáticas de montagens, com oficinas, cineclube, palestras (bate-boca), aulas públicas, zines, rádio, publicações, mostras, documentários e ficcional cinematográfico, e muitos multiplicadores, desdobramentos, caminhos que pautam a cidade de São Paulo, a região da Luz, a rua do Triunfo. O bairro é centro de toda a investigação da Cia. Seja em estudos sobre o século 20, como a Trilogia Degenerada, a Trilogia do Cinema ou, agora, estudando o século 21, com a Cartografia do Quadrilátero do Pecado ou a Cartografia da Fome, em processo, desde o início da pandemia, através da campanha #FomeZeroLuz, que busca levar comida para mil famílias do entorno cadastradas - ocupações, favelas, cortiços e populações em situação de rua. E público alvo de toda a produção, nele inserida.